Tipos de soldagens em trilhos ferroviários

O trilho ferroviário é um dos componentes mais importantes da estrutura final de uma ferrovia.

É através dele que serão transportadas inúmeras cargas em vagões de trens diariamente. Por isso, tal estrutura precisa de uma atenção especial, pois o seu desgaste pode ter como consequência acidentes graves, bem como o fechamento da ferrovia. Sendo assim, vários procedimentos podem ser empregados para garantir uma boa vida útil e funcionalidade dos trilhos, dentre as quais está o processo de soldagem.

Vale destacar que a soldagem é um dos processos importantes tanto na manutenção como na construção de linhas ferroviárias. A soldagem é necessária uma vez que existe um processo natural de desgaste dos trilhos ferroviários, tanto em razão das enormes cargas e esforços aos quais essa estrutura é submetida, bem como resultado da ação do tempo e perda de qualidade do material que forma os trilhos. Sempre que esses tipos de problemas ocorrem, é necessário fazer a soldagem das linhas férreas para garantir com que a estrutura final continue atendendo os padrões técnicos exigidos para operação.

Soldagem aluminotérmica

Dentre os processos de soldagens dos trilhos ferroviários está a soldagem aluminotérmica. Vale destacar que essa é uma aplicação mais específica, sendo muito utilizada quando as demais opções de soldagens não conseguem oferecer a mesma flexibilidade além de condições adequadas para o trabalho técnico. Uma das vantagens dessa soldagem é justamente que ela não tem nenhuma relação com outros processos. Isso é possível devido à soldagem aluminotérmica ter como base apenas uma reação química entre materiais que podem ou não ser ferrosos e o alumínio.

Dessa forma, o processo consiste em gerar uma reação química onde os reagentes são alumínio e um óxido-metálico, sendo que o produto resultante será um metal líquido que irá atuar na soldagem.

Soldagem elétrica (Flash-Butt Welding)

A soldagem elétrica, por sua vez, tem como agente no processo um equipamento elétrico, conhecido como cabeçote, que está equipado com uma soldagem elétrica. Uma das vantagens desse tipo de aplicação é que a soldagem elétrica pode ser facilmente montada em um caminhão rodoferroviário, o que oferece praticidade e flexibilidade para que a soldagem seja feita nos mais diversos lugares.

O seu princípio de funcionamento está diretamente ligado à passagem de corrente elétrica nos trilhos. Faz-se uma junção de metais, sendo que o calor necessário para forjar os metais será gerado através da resistência imposta pelos trilhos quando uma corrente atravessa essa estrutura, fenômeno físico conhecido como Efeito Joule.

Soldagem a gás

Como o próprio nome já sugere, neste tipo de soldagem é utilizada uma mistura de gases para criar o processo de soldagem. Trata-se de uma técnica de junção de fases sólidas e não uma fusão. Os topos dos trilhos são aquecidos por meio de uma mistura de gases acetileno e oxigênio. O processo gera uma alta pressão em ambos os trilhos, com altas temperaturas, resultando na junção dos trilhos.

Portanto, o processo de soldagem em trilhos ferroviários é uma das soluções técnicas mais importantes, tanto na manutenção como no projeto de trilhos ferroviários. É a soldagem que garante a junção necessária para que os trilhos estejam dentro das normas técnicas de operação.

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