As obras envolvendo rodovias e ferrovias devem ter um nível de segurança bastante elevado, afinal de contas é possível que milhares de veículos desloquem-se ao longo dessas estradas, diariamente. Por isso, foram desenvolvidos vários tipos de técnicas para que o parâmetro de segurança da obra de uma rodovia ou de uma ferrovia fosse otimizado. Um exemplo disso é a drenagem superficial.
A drenagem da água de forma correta é uma necessidade essencial tanto para a rodovia quanto para a ferrovia. Esse tipo de obra está sujeita a vários tipos de problemas em decorrência do escoamento de água provenientes de chuvas, córregos e rios. Alguns exemplos clássicos podem ser citados: infiltrações na estrutura da via, que pode fazer com que alguns trechos fiquem rachados e danificados; precipitação do solo; problemas associados ao lençol freático como, por exemplo, a formação da franja capilar.
Um sistema de drenagem trata-se de todos os dispositivos e técnicas que serão projetados e utilizados de forma que seja possível oferecer um caminho para o escoamento da água que ficaria acumulada na rodovia/ferrovia. Com isso, a estrada em si, o subleito da estrutura, bem como todo o seu entorno tende a ficar mais protegido.
Drenagem superficial
Nesta técnica, em particular, a abordagem consiste na instalação dos dispositivos de drenagem que serão capazes de escoar toda a água sobre e nas proximidades da rodovia ou ferrovia. Ou seja, a drenagem superficial irá lidar com todos os fluidos que estão escoando na superfície, bem como no entorno da estrutura.
Com isso, esses dispositivos terão a tarefa de oferecer um caminho alternativo para a água que antes ficaria acumulada na superfície e áreas próximas. Portanto, garante a estabilidade do pavimento, além de uma vida útil maior de toda a estrutura na superfície da rodovia/ferrovia.
Quais os dispositivos utilizados na drenagem superficial?
A sarjeta de corte é um dos dispositivos que são utilizados para a drenagem superficial. Este mecanismo consegue transportar de forma longitudinal a água em taludes de corte, além da plataforma da rodovia/ferrovia. Sendo assim, o fluido será depositado em uma caixa coletora, projetada para tal, ou qualquer outro sistema de deságue seguro.
Como o próprio nome já sugere, os dissipadores de energia atuam dissipando a energia do fluxo de água que passa sobre a rodovia/ferrovia. Ou seja, essa dissipação de energia faz com que o fluido perca parte da sua velocidade. Na prática, essa queda da velocidade faz com que fenômenos como a erosão do solo e desgastes de componentes da via sejam mitigados.
A caixa coletora é um dispositivo que abriga as águas resultantes das ações de outros dispositivos como descidas de água, sarjetas e áreas próximas da ferrovia/rodovia. A principal função desse equipamento é oferecer um ambiente temporário no qual a água será abrigada para que ela não fique em contato com a rodovia/ferrovia e seja destinada ao deságue no momento correto.
Outro dispositivo importante e que merece destaque são os chamados bueiros de greide. Todo e qualquer fluido que é obtido por meio de uma caixa coletora precisa de um deságue adequado para que ele seja descartado. Essa é a função dos bueiros de greide: oferecer um caminho adequado para que os fluidos sejam despejados em um sistema de deságue adequado para essa finalidade e não volte a entrar em contato com a superfície e áreas próximas.
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