Segundo levantamento da Confederação Nacional do Transporte (CNT) realizado em 2022, 66% da malha rodoviária brasileira está classificada como regular, ruim ou péssima. Apesar dessa informação não ser surpresa para a maioria das pessoas com o hábito de viajar, ela não deixa de impressionar, visto que apenas 12,4% das rodovias no país são, de fato, pavimentadas.
Em termos mais absolutos, temos 1.720.607 km de estradas, mas somente 213.299 km pavimentados. Para entender um pouco melhor a origem (e como se mantém) essa discrepância, além das suas consequências, acompanhe a seguir!
Infraestrutura rodoviária precária e suas consequências
De acordo com dados do Observatório de Política Fiscal do Ibre/FGV, desde a década de 1970 o Brasil não ultrapassa o 1% do PIB de investimentos públicos em infraestrutura ao ano, sendo em 2003 e 2004 apenas 0,2%.
O resultado disso não poderia ser outro, senão a qualidade precária das estradas, que traz diversas consequências, direta e indiretamente, para todos os brasileiros, que incluem o desconforto durante as viagens, elevação do custo de manutenção dos automóveis, aumento do preço do frete de produtos, logística cada vez mais caótica e, além de outras consequências, há também a que talvez seja a mais ignorada e negligenciada de todas: as consequências ambientais.
Impactos ambientais
Uma pesquisa da CNT de 2021 mostrou, também, o efeito da manutenção deficitária das estradas no consumo de combustível dos automóveis. É possível estimar que 956 milhões de litros de diesel, por exemplo, foram consumidos desnecessariamente nas estradas.
Todo esse combustível foi convertido em cerca de 2,53 milhões de toneladas de dióxido de carbono jogados na atmosfera (seriam necessárias milhões de árvores ao longo de décadas para reverter esse prejuízo).
Pensando de um modo mais econômico, esse consumo excessivo representou um prejuízo em torno de R$ 4,21 bilhões, valor que poderia ser investido na utilização de tecnologias mais limpas, na eficiência dos motores ou mesmo ser repassado para os consumidores finais.
Isso, claro, sem considerar ainda a quantidade de peças e materiais que são produzidos, trocados e descartados em manutenções e consertos cada vez mais necessários ao longo de anos percorrendo essas estradas.
Com base nisso, é possível pensar na necessidade de haver uma manutenção constante de toda a malha rodoviária, a fim de melhorar não só as estruturas, mas a qualidade de vida da população.
Importância de obras de infraestrutura e manutenção rodoviária
Considerando os dados apresentados, não é difícil inferir a razão pela qual se faz necessário um amplo investimento em prol da conservação dessas vias. Mas isso não seria barato.
Conforme a CNT, estima-se que seria necessário um investimento de R$ 62,9 bilhões para reconstrução e restauração e R$ 19,6 bilhões para a manutenção de trechos tidos como desgastados.
Ainda assim, considerando os benefícios que a população receberia, como um aumento na segurança, diminuição no preço de passagens e fretes e redução no preço de produtos que chegariam de forma mais barata aos seus consumidores, sem contar a redução significativa no impacto ambiental, é seguro afirmar que esses valores, cedo ou tarde, retornariam aos cofres públicos. Não seria um gasto, mas sim um investimento.
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