Quais os tipos de trilhos para linha férrea?

Ao percorrer seu caminho, um trem desencadeia uma gigantesca quantidade de força pelos trilhos, por isso, eles precisam ser robustos o suficiente para suportar e distribuir toda essa carga.

Além dos trilhos, a via férrea é composta por dormentes (peças colocadas transversalmente entre os trilhos) e lastros (que são as pedras britadas no chão). Tudo isso em um sistema relativamente elástico, capaz de se deformar (de forma imperceptível) quando o trem passa e, imediatamente, voltar à posição original.

Tipos de trilhos para linha férrea

Fixados pelos dormentes, os trilhos são projetados para suportar o material rodante. Vários tipos de trilhos foram utilizados na construção das linhas férreas até hoje, porém, a eficiência maior foi encontrada no trilho Vignole (criado pelo engenheiro inglês Charles Vignole). A estrutura desse trilho em formato “T” é composta por três partes fundamentais:

  • base: conhecida como patim, é acoplada ao terreno e sustenta o boleto;
  • boleto ou cabeça: fica na altura do trilho, por onde passam, efetivamente, as rodas do trem;
  • alma: parte central, que conecta as duas outras partes.

A classificação dos trilhos se dá segundo o comprimento e o peso da unidade construída e a nomenclatura é feita assim: a sigla TR vem antes do valor do peso por metro construído. Assim, uma unidade com o metro pesando 50 kg, é formada pela sigla TR 50.

A seguir, os tipos de trilhos mais comuns no Brasil:

Trilho TR 32 e TR 37

Esses são os trilhos que costumam ser ideais para locomotivas com eixos dos vagões pesando entre 16 e 18 toneladas, respectivamente. São usados, ainda, em ambientes industriais, pontes rolantes e em trilhos de mineradoras.

Trilho TR 45

Esse tipo de trilho suporta pesagens mais elevadas, até 20 toneladas por eixo e são muito utilizados no Brasil. Estes trilhos são versáteis, pois são construídos em locais para transporte de cargas sem especificações.

Trilho TR 57 e TR 68

Esses são os trilhos mais encontrados nas ferrovias brasileiras. Eles suportam maiores pesagens dos eixos de vagões, podendo receber 25 e 30 toneladas por eixo, respectivamente. Dessa forma, atendem à necessidade de carregamentos de grandes cargas e/ou cargas pesadas, sendo os mais recomendados para a construção. Eles são utilizados, por exemplo, nos setores de mineração e no transporte de grãos.

Ao construir trilhos de forma adequada, com materiais resistentes e de acordo com a sua finalidade, aumenta-se a durabilidade dos trilhos férreos, por evitar desgastes na estruturação dos trilhos, além de garantir uma melhor experiência com o transporte ferroviário.

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