Qual a composição da ferrovia?

Um projeto ferroviário de qualidade envolve conceitos que se originam desde a escolha do terreno, até a definição das obras que serão necessárias e materiais que farão parte do escopo. Além disso, os materiais empregados, acessórios e elementos possuem funções e propriedades específicas que garantem o correto funcionamento da ferrovia. Nesse contexto surgem dois nomes que permeiam qualquer planejamento da via permanente: os conceitos de superestrutura e infraestrutura ferroviária.

A composição de uma ferrovia

Com relação aos principais componentes de uma ferrovia é possível fazer uma divisão em dois principais grupos: o primeiro deles é representado pelo material rodante, que envolve os veículos tratores e rebocados. Já o segundo diz respeito à via permanente, que engloba os conceitos de infraestrutura e superestrutura que serão melhor aprofundados a seguir.

Nesse último grupo é que pesquisas sobre topografia, análise do solo, necessidade de drenos e túneis e escolha de materiais e acessórios que suportem o impacto dos veículos e das intempéries do tempo aparecem para garantir que o percurso será seguro e eficiente. Também é a partir desses elementos que é possível avaliar qual a carga que será admitida pela via e de quanto em quanto tempo será necessário realizar uma avaliação para detectar possíveis reparos e melhorias.

Infraestrutura

O conceito de infraestrutura ferroviária representa todas as obras que originam a plataforma da estrada e serve de suporte para a superestrutura. Sobre sua composição, é possível encontrar os seguintes elementos:

  • Terraplenagem: realizada para tornar o terreno plano e garantir a topografia correta para o projeto;

  • Sistemas de drenagem: como sugerido pelo título, são responsáveis por realizar a drenagem da ferrovia e garantir sua manutenção;

  • Obras de arte corrente: são representadas pela presença de sarjetas, valetas e drenos;

  • Obras de arte especiais: englobam estruturas como pontes, linhas de energia e comunicação, túneis e viadutos.

Superestrutura

Como consequência, é a superestrutura que possui maior contato com o material rodante, termo referente ao conjunto de todos os equipamentos ferroviários que podem se locomover sobre a via permanente. Dessa forma, é a parte da ferrovia que absorve o maior impacto pela carga transportada e por ação de agentes externos. Por consequência requer um planejamento com maior frequência de manutenções preventivas e corretivas. Seus componentes, alguns visíveis e outras não, são listados na sequência:

  • Trilhos: também chamados de carris, são os perfis de aço laminado postos em paralelo para a passagem dos trens ou outros meios de transporte compatíveis com a via férrea;

  • Acessórios de fixação: os itens de fixação podem ser rígidos, elásticos ou semielásticos e têm por função distribuir a carga pela estrutura e garantir a estabilidade do conjunto;

  • Aparelhos de mudança de via: podem ser encontrados na literatura pela sigla AMV. São de fundamental importância para garantir que o material circulante mude de uma linha para outra;

  • Dormentes: usualmente encontrados próximos aos acessórios de fixação, os dormentes promovem suporte aos esforços aplicados sob o trilho, dissipando o peso pelo lastro;

  • Lastro e sublastro: o lastro representa a camada superior da superestrutura que promove amortecimento e estabilidade. A superestrutura ferroviária é apenas o vísivel acima do solo, ou seja, lastro, dormentes, trilhos e fixações. Entre o lastro e o resultado final da terraplanagem está o sublastro – camada que compõe a infraestrutura.

Wasaki Engenharia

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Dentro dos segmentos atendidos, estão projetos com foco nos setores de infraestrutura e superestrutura ferroviária, como obras de terraplenagem, sistemas de drenagem, substituição de dormente das vias e muito outras.

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