Os dormentes, itens relacionados ao setor ferroviário, são peças no formato retangular colocadas de forma transversal à via férrea e são utilizados para servir de base para os trilhos.
Os dormentes têm duas funções importantes: fazem com que a bitola não se alargue, ou seja, se mantenha em seu tamanho padrão e suportam a força aplicada pelo trilho, dissipando-a sobre o lastro.
Quais são os tipos de dormentes?
1 – Dormente de Madeira
Por serem bastante leves, a manutenção das vias férreas com dormentes de madeira é muito mais fácil. Além disso, eles aceitam bem os itens de fixação da via permanente.
Suas desvantagens são a possibilidade de infestação por insetos e o crescimento de fungos sobre a madeira, já que é uma matéria orgânica, o que também o torna mais suscetível a desgastes, permitindo a abertura da bitola.
Apesar de suas vantagens, por questões ambientais, os dormentes de madeira estão sendo, aos poucos, substituídos por dormentes de outros materiais.
2 – Dormente de Cimento
Os dormentes de cimento, também chamados de dormentes de concreto, são uma boa alternativa de substituição dos dormentes de madeira em ferrovias de carga. Já, na ferrovia para transportar passageiros, ele é a preferência, pois apresenta alta previsibilidade de manutenções.
Entre suas desvantagens, está o peso muito elevado em relação aos demais dormentes, bem como ter exigências demasiadamente invariáveis na sua fabricação. Além disso, na ocorrência de um descarrilamento, o dormente de cimento é um dos tipos que mais sofrem, devido à ocorrência de trincas e muito desgaste, e a restituição ser custosa.
3 – Dormente de Aço
A alta durabilidade devido ao menor desgaste com relação aos dormentes de madeira faz com que os modelos de aço ganhem mais espaço nas ferrovias brasileiras. Além disso, a facilidade em manter a bitola posicionada corretamente também apresenta grande destaque. O modelo em formato de “U” é um dos mais fabricados por oferecer alta resistência à força sobre os trilhos.
O elevado custo inicial em comparação aos de madeira é uma desvantagem. Neste caso, o desgaste se deve à corrosão, o que é uma imensa desvantagem – já que o aço enferruja. O dormente de aço ainda causa poluição sonora (excesso de ruídos) na passagem dos veículos, além disso, a manutenção do lastro não é fácil e ele só pode ser utilizado para bitolas projetadas.
4 – Dormente de Polímero
Este dormente apresenta muitas vantagens na aplicação sobre vias permanentes. Um exemplo são alguns de seus modelos comerciáveis, com duração de mais de cinco décadas. Outras vantagens são: ser resistente a 100 toneladas, ser impermeável a intempéries, apresentar menos ruídos e possuir isolação térmica. Suas vantagens fazem com que ele seja muitíssimo menos sujeito a desgastes.
No entanto, possui várias das desvantagens que o dormente de madeira também apresenta, como vulnerabilidade ao fogo e ter boa parte da sua produção vinda de fontes não renováveis, excetuam-se os modelos que podem ser reciclados.
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