A construção de vias férreas avança pelo Brasil, há um crescimento exponencial no uso desse modal para o transporte de mercadorias. A utilização dos trens é o meio mais rápido e com menor custo para o escoamento da produção do agronegócio, bem como da obtenção de um país mais conectado entre o interior e as capitais, onde, geralmente, se encontram os portos para a exportação dos produtos.
Como é construída uma ferrovia
Hoje, de acordo com o Ministério de Infraestrutura – que tem focado nos investimentos em vias férreas – há um dos maiores investimentos nesse modal nos últimos 100 anos, com a construção do chamado “Ferrogrão”. Esta linha terá uma extensão total de 933 km, facilitando o caminho dos agricultores do Centro-Oeste e do Norte do Brasil.
Para a construção de uma ferrovia, é necessário primeiro o estudo do solo. A infraestrutura é a responsável pelas obras realizadas que formam a estrutura de base da estrada. Ela deve suportar a superestrutura e, para deixá-la totalmente plana e otimizar o trabalho dos construtores, é feita uma terraplanagem.
Você deve ter visto que nas ferrovias há uma espécie de “brita” ao redor dos trilhos. Aquele material é colocado ali para que os apoios transversais (dormentes) repousem sobre ele, a fim de diminuir o impacto do peso das cargas que vão passar pelos trilhos. Esse material é denominado de “lastro”.
Basicamente, a estrada de ferro é feita de dois subsistemas: o material rodante, que fazem parte os trens, as locomotivas, carros e vagões, e a via permanente, também conhecida como via férrea, onde estão a infraestrutura e a superestrutura da ferrovia.
Dentro da infraestrutura ferroviária, os engenheiros desempenham as obras básicas como a terraplanagem (citada anteriormente), as chamadas “obras de arte correntes”, que são as valetas, sarjetas e drenos, e as “obras de arte especiais”. Nestas estão as obras de pontes, que ligam um terreno acidentado a outro; os viadutos; os túneis; as linhas de energia e as linhas de comunicação, todas elas funcionando para que a ferrovia não afete a vida dos cidadãos e tendo todo o cuidado no caso de obras invasivas ao terreno, como os viadutos e os túneis.
Qualquer trabalho mal feito pode causar danos e até futuros acidentes quando a estrada de ferro já estiver funcionando. O cuidado é redobrado quando é direcionada para o transporte de passageiros.
Já a superestrutura ferroviária é o que fica acima da infraestrutura, ou seja, o que compõe a plataforma e a via permanente: carros, locomotivas, etc.
A plataforma ferroviária é a parte visível da estrada e, nela, existe todo o trabalho para que a distância entre as duas filas de trilhos, que é chamada pelo termo técnico de “bitola”. A bitola pode ser larga ou estreita – as diferenças estão na largura de cada uma e no investimento maior ou menor que se quer fazer na rodovia, além do material rodante que irá trafegar por ela.
E não podem faltar na construção de uma ferrovia as estações e os pátios. Sem eles, as locomotivas iriam trafegar indefinidamente e o trabalho para descarregar os produtos seria consideravelmente maior. As estações podem estar localizadas na zona urbana ou zona rural, e devem ter os locais adequados para carga e descarga de mercadorias ou de passageiros. O terminal é o centro de toda a ferrovia, podendo ter tanque de água ou combustível para abastecimento.
Wasaki Engenharia
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