No Brasil, a malha ferroviária é muito menor que a quantidade de rodovias, embora nos últimos anos esse cenário venha mudando. Seguindo essa perspectiva de expansão do transporte ferroviário, em breve, poderá ser comum ver a construção de ferrovias em todo o país.
Os dados fornecidos pela Associação Nacional dos Transportes Ferroviários (ANTF) apontam que no período entre 1997 e 2019 foram investidos R$113,37 bilhões na construção, reforma, manutenção e em novas tecnologias de ferrovias. Além disso, a ANTF indica que as estradas de ferro, atualmente, são responsáveis pelo transporte de 92% dos minérios e 42% dos commodities agrícolas até os portos, onde serão comercializados para o exterior.
Como são construídas as ferrovias?
As ferrovias ou estradas de ferro correspondem à via permanente – que é a estrutura pela qual os veículos sobre trilhos se locomovem, ou seja, é um sistema que propicia o transporte de trens, vagões ou carros sobre trilhos.
Infraestrutura: a base para a ferrovia
Para que os trens possam se locomover é necessário que exista uma estrutura para suportar seu peso e impacto. Sabendo que a via permanente deve sustentar toda carga que é submetida, sua formação deve ser firme e segura. A parte da via permanente em contato com o solo é nomeada de infraestrutura.
A infraestrutura é constituída pela terraplanagem e pelo conjunto das obras de arte.
A terraplanagem é a etapa de nivelamento do solo, que pode ser feita por meio de cortes ou aterros, nomeando a camada de subleito. Essa etapa é muito importante, entendendo que o solo é o alicerce da estrada de ferro e se não bem executado o trabalho de terraplanagem, as manutenções serão mais frequentes.
As obras de artes são responsáveis pela drenagem da água, para que a chuva não prejudique a qualidade das ferrovias, abrangendo drenos, valetas e sarjetas, compreendendo a camada do sublastro.
Superestrutura: por onde os veículos deslizam
Com a base da infraestrutura preparada, entra em cena superestrutura, que compreende os elementos visíveis ao observar uma estrada de ferro.
A superestrutura tem como função básica garantir a segurança da circulação de veículos e suavidade nas mais diversas condições climáticas, garantir o planejamento previsto da geometria e alinhamento da estrada de ferro, garantir escoamento rápido de água e diminuir as vibrações.
Os elementos da superestrutura são os trilhos, os fixadores, os dormentes e o lastro.
Os trilhos têm a função de promover o rolamento em uma superfície plana para o veículo sobre ele, além de ser um guia. Os trilhos necessitam de fixadores para se ligarem aos dormentes, sendo uma parte muito importante para que haja continuidade no deslizamento dos veículos. Os dormentes compreendem os elementos responsáveis por receber e distribuir ao lastro os impactos causados pelos veículos, o que permite sua fixação ao mesmo. O lastro tem como função absorver os impactos, diminuir a trepidação causada pelos veículos, impedir o deslocamento dos dormentes e auxiliar no escoamento da água.
Quem faz a montagem da estrada de ferro?
Há poucas décadas, as estradas de ferro no Brasil eram construídas somente pelo trabalho manual, pesado e demorado. No entanto, as novas tecnologias permitem a construção e manutenção das ferrovias com mais qualidade e rapidez.
A Wasaki Engenharia, entre muitas outras soluções, dispõe em seus serviços a execução e manutenção de infraestrutura ferroviária e rodoviária, além da terraplanagem – que abrange o corte de vegetação, corte e aterro para nivelamento de solo; recuperação de cortes e aterros; compactação de camadas de subleito, sub-lastro e sub-base.
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